Identificação
[BNP/E3, 14A – 63]
As suas obras demolidoras, como por exemplo “Caim”, {…} mais pela sua audácia do que por qualquer pensamento profundo ou genial que seja base a essa[1] audácia.
(Quote herb cure
etc.)
Não há nenhuma criatura de mediana inteligência cujo pensamento não tenha, tácita ou |expressamente|, passado por aqui. Nem é a expressão, que o poeta dá a esse pensamento vulgar, extraordinária; é chã, e natural, por ser chã.
[63v]
É difícil ler Byron sem nos apercebermos dos limites da sua inteligência e do seu sentimento. Há um ponto intelectual [e um ponto sentimental] além do qual[2] nunca a inspiração o leva, conquanto a audácia dela e o seu fogo pareçam fazê-lo.
Não é tão “curto” intelectualmente como Victor Hugo – é certo; mas o feitio retórico é o mesmo.
[1] seja /fosse\ base a /d\essa
[2] do/s\ qual /quais\