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Fernando Pessoa
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BNP/E3, 14E – 34
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[Sobre Cesário Verde, Baudelaire e Victor Hugo]
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Autor
Fernando Pessoa

Identificação

Titulo
[Sobre Cesário Verde, Baudelaire e Victor Hugo]
Titulos atríbuidos
Edição / Descrição geral

[BNP/E3, 14E – 34]

 

Baudelaire had two senses: touch and smell – these did not enable him to be a good painter. – Cesário had an acuity of vision matched only by Victor Hugo. But this resemblance is only in the acuity of vision – it ceases in the mode of vision. Victor Hugo’s vision is that of a poet, Cesário’s that of an observer. He was therefore fitted as no other man for a naturalistic poet.[1]

 

[34v]

 

Individualmente, como indivíduo, o indivíduo pode ter só uma moral – a moral estética. A moral religiosa é uma transição entre essa e a moral social.

_______

Ideia de valor. Valor de uma vida humana. Valor do amor, da coragem, da inteligência.

_______

Cesário reprime, abafa o sentimento; mas nesse sentimento reprimido que sentimento não há. Nada de retórico, nada de {…}, um concentrar de emoção em duas palavras e tudo está ali.

 

 

[1] Baudelaire tinha dois sentidos: tacto e olfacto - isso não o habilitava a ser um bom pintor. - Cesário tinha uma acuidade de visão igualada apenas por Victor Hugo. Mas essa semelhança está apenas na acuidade da visão - cessa no modo de visão. A visão de Victor Hugo é a de um poeta, a de Cesário a de um observador. Ele era, portanto, adequado como nenhum outro homem para um poeta naturalista.

Notas de edição
Identificador
https://modernismo.pt/index.php/arquivo-almada-negreiros/details/33/3820

Classificação

Categoria
Literatura
Subcategoria

Dados Físicos

Descrição Material
Dimensões
Legendas

Dados de produção

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Dedicatário
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Idioma
Inglês

Dados de conservação

Local de conservação
Biblioteca Nacional de Portugal
Estado de conservação
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Documentação Associada

Bibliografia
Publicações
Cesário Verde, Cânticos do Realismo e Outros Poemas. 32 Cartas, Prefácio de Fialho de Almeida, Estudo crítico de Fernando Pessoa, Edição de Teresa Sobral Cunha, Lisboa, Relógio D’Água, 2006, pp. 231; 233; 236.
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