Político, dramaturgo, crítico e poeta, cuja colaboração, o poema «Olhos», estava prevista para sair no gorado nº 3 da revista Orpheu. No seu diário, em 2 de  Abril de 1913, Pessoa refere-se-lhe: «o Dom Tomás de Almeida, que não conheço senão de vista, e que fala sempre, tendo graça obscena, mas, no fim, dolorosamente irritante». Numa carta a F. Pessoa, de 27-6-1914,  M. de Sá-Carneiro menciona o facto de ir colaborar «paulicamente» na revista Flama, revista dirigida por D. Tomás que, como se lê, pretendia introduzir «na parte artística», «o maior avanço, mesmo para explorar o snobismo» (Cartas a Fernando Pessoa, p.115) . A revista, no entanto, não terá chegado a publicar-se.