[BNP/E3, 103 – 46]
Cada um de nós, na sua vida realizada e humana, não é senão a caricatura da sua própria alma. Somos sempre menos do que somos. Somos sempre a tradução para grotesco daquilo que quisemos ser e que, por isso, intimamente e verdadeiramente somos. A nossa vida é a nossa deselegância, o bobo eterno que acompanha, e às vezes diverte, a nossa íntima e divina-Realeza.