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Sociologia literária.
A poesia[1] da cultura nota-se por não ter nem individualidade nem popularidade[; a elevação que possa ter varia segundo o valor da época] – Cf. A poesia francesa contemporânea, onde há tão interessantes, e tantos, poetas, mas sem vincada, ou mesmo sem nenhuma, individualidade. Só alguns – Verhaeren, Henri de Regnier, de certo modo sobressaem… Outros tentam sobressair, individualizar-se por artifícios – como Paul Fort escrevendo em disposição de prosa os seus versos. E cf. os futuristas, os cubistas… Tudo isto é a consciente ou inconsciente consciência da carência de originalidade.
[1] poesia /(arte (toda))\