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Impermanence.
A Greek intellect and a modern sensibility. A Greek intellect because, even if we suppose that a Greek intellect does not mean an eternal intellect, still the Greek discipline of thought is the scientific basis of all our art. A modern sensibility, because we cannot maim our emotions to please the {…}
Yet our discipline, though Greek in quality, cannot be Greek in quantity. Our sensibility is of complexity which antiquity could not even dream of; so our discipline of that sensibility must involve the use of a far higher quantum of intellectual force.
The Greeks might feel deeply, or strongly or wildly, but they always felt rationally. Their emotions were born reasonable, even where born fiery and violent. Not only can we not attain to that quality, but we must not; for, if we had the Greek intellect and the Greek feeling, we would be ancient Greeks, not modern Europeans.
[19 – 85]
Impermanência
Um intelecto grego e uma sensibilidade moderna. Um intelecto grego porque, mesmo se supusermos que um intelecto grego não significa um intelecto eterno, ainda assim a disciplina grega do pensamento é a base científica de toda a nossa arte. A sensibilidade moderna, porque não podemos mutilar as nossas emoções para agradar a {…}
Contudo, a nossa disciplina, embora grega em qualidade, não pode ser grega em quantidade. A nossa sensibilidade é de uma complexidade que a antiguidade nem sequer poderia sonhar; assim, a nossa disciplina dessa sensibilidade deve envolver o uso de uma quantidade muito superior de força intelectual.
Os gregos podiam sentir profundamente, fortemente ou ferozmente, mas sempre sentiam racionalmente. As suas emoções nasciam razoavelmente, mesmo onde nasciam ardentes e violentas. Não só não podemos, como não devemos ater-nos a essa qualidade; pois, se tivéssemos o intelecto grego e o sentimento grego, seriamos gregos antigos e não europeus modernos.