(1902-1984)

Filho do pintor e jornalista Carlos Lyster Franco, Mário Lyster Franco desenvolveu uma página literária no jornal O Heraldo de Faro em que o Futurismo foi a principal inspiração. Com o psedónimo Fontanes, são dele os poemas em que a influência de Mário de Sá-Carneiro é mais visível. O seu dinamismo prolongar-se-á, mas acentuando-se numa direcção conservadora  e regionalista, que o leva a constituir até à sua morte uma completa biblioteca de autores nascidos no Algarve, sendo autor de uma «Algarviana» de que só foi publicado um primeiro volume.

 

 

Nuno Júdice